TITANIC – COSTA CONCÓRDIA
O que mudou entre abril de 1912 e janeiro 2012?
Após cem anos, o avanço tecnológico é inquestionável. O mundo se transformou em grande velocidade. O homem foi à lua, os computadores dominaram a terra, a comunicação acontece num piscar de olhos, vivemos numa imensa aldeia.
O Titanic, considerado o maior navio de passageiros até a data da sua inauguração, era um exemplo da maravilhosa tecnologia da época. Inafundável! Um gigante do mar! Maravilha das maravilhas!
O Costa Concórdia, um dos muitos transatlânticos que circulam por águas internacionais. Concebido dentro dos padrões de modernidade do atual século. Perfeitamente computadorizado. Oferecendo laser e tranqüilidade.
Comparativamente os dois navios se assemelham. Luxo, modernidade, conforto e segurança. Feitas as devidas correções temporais, podemos considerar que o Concórdia é um Titanic do século vinte e um.
Ambos concebidos para dar ao homem alegria e prazer. Mesmo com diferentes classes sociais a bordo, estar navegando em águas mundiais é sem dúvida um dos grandes prazeres da vida.
Mas, o questionamento continua: o que afundou esses dois navios? Iceberg? Rochas? Obstáculos que natureza colocou em ruas rotas? Problemas técnicos?
Qual o motivo que aproxima essas tragédias?
Vamos fazer um mergulho nas profundas águas das emoções humanas. Em cem anos, nossas reações não se modificaram. Alguns hábitos e costumes cederam aos modismos, porém, nossa essência continua. O que foi analisado por Freud ainda vale. Continuamos a exibir vaidade, orgulho, prepotência, arrogância entre outros “sentimentos” ditos bons e maus.
Como se comportaram os senhores que conduziam o Titanic e o Concórdia?
Qual foi o motivo que levou à colisão com um iceberg e com as rochas?
Que tipo de postura, os senhores da navegação mantinha para com seus tripulantes e passageiros?
Excesso de confiança? Vaidade descabida? Prepotência? Orgulho?
O que leva um profissional a desobedecer às regras?
Esses e outros acidentes foram obra das mãos humanas. Somos criaturas falíveis, por isso existem leis e manuais a serem obedecidos. Existem equipes. Um homem sozinho não pode ser o senhor da vida de outros. Quem coloca a vida de seus semelhantes em risco e até a morte, deve ser punido. A satisfação de desejos pessoais precisa ser controlada. Vidas humanas são perdidas diariamente apenas por desobediência e vaidade de alguns.
Que o acidente do Concórdia possa ser um alerta para que não tenhamos a repetição de outras “titânicas” tragédias.
O que mudou entre abril de 1912 e janeiro 2012?
Após cem anos, o avanço tecnológico é inquestionável. O mundo se transformou em grande velocidade. O homem foi à lua, os computadores dominaram a terra, a comunicação acontece num piscar de olhos, vivemos numa imensa aldeia.
O Titanic, considerado o maior navio de passageiros até a data da sua inauguração, era um exemplo da maravilhosa tecnologia da época. Inafundável! Um gigante do mar! Maravilha das maravilhas!
O Costa Concórdia, um dos muitos transatlânticos que circulam por águas internacionais. Concebido dentro dos padrões de modernidade do atual século. Perfeitamente computadorizado. Oferecendo laser e tranqüilidade.
Comparativamente os dois navios se assemelham. Luxo, modernidade, conforto e segurança. Feitas as devidas correções temporais, podemos considerar que o Concórdia é um Titanic do século vinte e um.
Ambos concebidos para dar ao homem alegria e prazer. Mesmo com diferentes classes sociais a bordo, estar navegando em águas mundiais é sem dúvida um dos grandes prazeres da vida.
Mas, o questionamento continua: o que afundou esses dois navios? Iceberg? Rochas? Obstáculos que natureza colocou em ruas rotas? Problemas técnicos?
Qual o motivo que aproxima essas tragédias?
Vamos fazer um mergulho nas profundas águas das emoções humanas. Em cem anos, nossas reações não se modificaram. Alguns hábitos e costumes cederam aos modismos, porém, nossa essência continua. O que foi analisado por Freud ainda vale. Continuamos a exibir vaidade, orgulho, prepotência, arrogância entre outros “sentimentos” ditos bons e maus.
Como se comportaram os senhores que conduziam o Titanic e o Concórdia?
Qual foi o motivo que levou à colisão com um iceberg e com as rochas?
Que tipo de postura, os senhores da navegação mantinha para com seus tripulantes e passageiros?
Excesso de confiança? Vaidade descabida? Prepotência? Orgulho?
O que leva um profissional a desobedecer às regras?
Esses e outros acidentes foram obra das mãos humanas. Somos criaturas falíveis, por isso existem leis e manuais a serem obedecidos. Existem equipes. Um homem sozinho não pode ser o senhor da vida de outros. Quem coloca a vida de seus semelhantes em risco e até a morte, deve ser punido. A satisfação de desejos pessoais precisa ser controlada. Vidas humanas são perdidas diariamente apenas por desobediência e vaidade de alguns.
Que o acidente do Concórdia possa ser um alerta para que não tenhamos a repetição de outras “titânicas” tragédias.
Edison Borba