A mesma
sociedade que lota auditórios, salas de cinema, estádios, comparece a shows e
enlouquece ao som de guitarras.
O mesmo
povo que aplaude artistas da música, do teatro e da televisão.
Os mesmos
fãs que compram milhões de CDs e DVDs, muitas vezes são os mesmos que ficam
admirados quando os jornais informam sobre a legalização da união entre pessoas
do mesmo sexo.
Quando
Daniela Mercury anunciou sua união com outra mulher, muitas pessoas se
mostraram surpresas como se não soubessem que no mundo artístico, muitos galãs
e mocinhas de novelas também comungam da mesma opção que Daniela.
Na MPB, encontramos muitos grandes nomes, com a mesma
opção e nenhum deles deixou de ser melhor em sua arte por ter uma opção afetiva
dentro de outro padrão.
Importante
lembrar que na sociedade sempre existiram as mais diversas formas de expressões
afetivas. Fingimos não perceber,
disfarçamos o olhar, desconversamos quando “A” ou “AS” pessoas são
nossos amigos, filhos, netos, tios, irmãos, pais, sobrinhos ou estão próximas a
nós fazendo parte do nosso convívio.
Quando
são nossos ídolos do cinema, teatro, televisão, música, esporte ou de outra
área que admiramos, não conversamos sobre o fato. Nosso ídolo, nosso astro,
nossa estrela aqueles de quem somos fãs, são inatingíveis.
Rock
Hudson, um dos maiores galãs americanos, foi obrigado por contrato a casar,
para que a sua imagem não fosse abalada junto às suas fãs. A mesma sorte não
teve Lizabeth Scott, que foi colocada no ostracismo por declarar sua opção
afetiva. Eles viveram um momento da história, que mesmo os famosos corriam
riscos se fossem “descobertos” em suas opções afetivas.
Freddie
Mercury, Martinália, Rick Martin, Ana Carolina, Nei Matogrosso, Claudia
Jimenez, Jodie Foster, George Michael, Adriana Calcanhoto, Lindsay Lohan, Maria Gadú, Jason Collins entre outros famosos declararam suas opções
afetiva e nem por isso deixaram de ser amadas e idolatradas por todo o mundo.
São pessoas que através da arte, nos levam alegria, felicidade e amor.
Estamos
vivendo novos tempos!
No mundo
da literatura, Oscar Wilde, Marcel Proust, André Gide e Alice Walker se
destacaram pelas suas inesquecíveis obras e assumiram publicamente suas opções
afetivas sexuais. Foram incríveis na arte literária e respeitados em todo
mundo, eles e muitos outros em todo o planeta.
Se formos
desfiar outros novelos de histórias, vamos encontrar inúmeras pessoas das mais
variadas classes sociais, como: políticos,
empresários e até religiosos, que sublimam suas características, mas não a
perdem.
É hora de
acabar a hipocrisia e estabelecermos uma convivência pacífica com o que existe
naturalmente no mundo. É constrangedor, vermos alguns apresentadores de
programas populares de televisão tomando atitudes machistas, brincando com
assunto sério, fingindo desconhecer que em suas emissoras existem vários companheiros
e companheiras aplaudidos pelo público que vivem suas opções afetivas aparentemente,
guardadas em armários.
Thammy
Miranda nos encanta com seu trabalho e sua sinceridade. Atriz estreante, nada
fica devendo às outras colegas por sua opção afetiva sexual.
Tudo é
uma questão de respeito. Católicos, evangélicos, espíritas, budistas ou
seguidor de qualquer outra crença precisa aprender a convivência respeitosa.
Brancos, negros, índios, ricos, pobres, empresários, operários, estudantes,
doutores ou qualquer outro ou outra expressão humana tem que aprender a amar
seu semelhante.
É hora de
se colocar em prática – “ame o teu próximo como a ti mesmo”.
Chega de
fingir. A sociedade é construída na
diversidade.
Somos
geneticamente diferentes, não existem dois seres humanos iguais.
O
importante é sermos, éticos e respeitarmos uns aos outros.
Gentileza
gera gentileza!
Fala
sério!
Edison
Borba
Professor adorei, era exatamente essa inspiração que estava procurando para publicar sobre isso no meu Blog.... amo demais os seus textos , bjus e fica com Deus
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