segunda-feira, 13 de maio de 2013

MARACANÃ (DE NOVO)

           Após a festa de abertura dos envelopes revelando as empresas que iriam administrar o ”Maraca”, por 35 anos, aparecem suspeitas de “maracanã-cutaia”.
A justiça pede a anulação do contrato alegando a possibilidade de fraudes.  Existem suspeitas de que não houve lisura na escolha do Grupo Empresarial que levou  vantagem na concorrência.
Segundo os noticiários, o modelo de contrato está cheio de irregularidades, que ferem os interesses públicos.
Apesar de estarmos vivendo um momento em que grupos lutam pelo retorno da ética, em nosso país, incluindo a Lei da Ficha Limpa entre outras questões que se tornaram públicas, ainda não podemos acreditar que estamos próximos a viver num mar de rosas.
Infelizmente o mar de lama que invadiu o Brasil nas últimas décadas ainda está ocupando nossas praias e exalando cheiro ruim por todo o território nacional.
Essa situação envolvendo o Maracanã, no Rio de Janeiro, nos leva a uma reflexão sobre os outros fabulosos estádios, construídos em vários estados, para funcionarem durante os jogos das Copas.
Que tipo de licitações, estarão sendo assinadas?
Como será a utilização desses gigantescos prédios após as festividades futebolísticas?
Quem terá a responsabilidade das manutenções?
Como serão administradas as áreas do em torno dos estádios?
Essas questões devem ser bem explicadas para que não tenhamos uma onda de “ENGENHÕES” sendo construídos com durabilidade efêmera.
Vamos torcer para que após as festas futebolísticas, não tenhamos que conviver com elefantes brancos, abandonados, que servirão, provavelmente para aumentarem as estatísticas das obras faraônicas tão comuns no Brasil.  
Há poucos dias, diante de autoridades, balões coloridos, hinos e alegria, algumas obras foram “meio” inauguradas, porque ainda estão “meio”construídas, o que pode sugerir que elas ficarão “meio” funcionando, para depois ficarem totalmente abandonadas.
Edison Borba
 

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