quinta-feira, 9 de maio de 2013

MARACANÃ

           Maracanã é nome de rio, bairro e também  do grande estádio de futebol do Rio de Janeiro. Inaugurado em 16 de junho de 1950 e batizado com um  nome originado da palavra maraka  de origem Tupi, que significa aves da família dos psitacídeos.
Mário Rodrigues Filho é o nome oficial do majestoso estádio de futebol, dado em homenagem ao  jornalista pernambucano, irmão de Nelson Rodrigues, que se destacou no apoio à construção do prédio.
Foi nele que Pelé comemorou o seu milésimo gol, e  foi nessa grande arena que Frank Sinatra fez o show tão esperado pelos brasileiros. Contrariando os incrédulos, o Sinatra veio ao Brasil.
Maracanã de grandes plateias e jogos inesquecíveis, de torcidas animadas e também de grandes decepções, como a perda da Copa do Mundo de Futebol nos anos 50 para o Uruguai.
Estádio das maiores aglomerações humanas, de grandes musicais e encontros religiosos.
Maracanã de flamengo x fluminense, de vasco x botafogo e de outras incríveis combinações, que levam ao delírio milhares e milhares de torcedores.
Maraca para os íntimos foi palco de grandes exibições de Ademir, Pelé, Zico, Amarildo, Bebeto e entre outros grandes ídolos do futebol.
Maracanã que balançava quando a galera comemorava os incríveis bailados do grande Mané Garrincha. O homem das pernas tortas driblava no gramado como um menino brincando de jogador. Estádio onde reinou o futebol arte das grandes seleções brasileiras.
Estádio do Maracanã, planejado, construído, reformado, reformulado, reerguido, reinaugurado, “(re) reformado”, superfaturado onde alguns políticos e empresários jogam com o dinheiro do povão. Planejam e excutam amistosos de interesses próprios, arrecadam grandes boladas financeiras, depositando o que entra em suas bilheterias particulares  nas redes bancárias de majestosas contas em paraísos fiscais.
“Estadio” de vergonha, pelo qual a população brasileira é obrigada a aprender a jogar.
O velho e querido Maraca, novamente reabre seus portões com pompa e tapete verde ou será vermelho de vergonha por ter sido usado para enriquecer quadrilhas de engravatados, que nas trevas da lei, já compraram várias cativas.
Edison Borba
 


 
 
 

 

 

 

 

 

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