quarta-feira, 31 de julho de 2013

A ARTE DE EDUCAR

          Educar é uma arte que nunca se completa, estamos sempre em constante busca de uma nova fórmula, metodologia ou método, que seja mais adequado para um determinado grupo numa determinada época.
Desde que o homem surgiu no planeta terra, os seus instintos tiveram que ser controlados, a partir do desenvolvimento de um incrível sistema nervoso  contido em grande parte no cérebro.
            O interessante nesta história, é que o próprio homem teve que criar regras para conter a sua maneira animalesca de ser, “ser humano”.
            Até hoje, a arte de educar se renova a cada dia. A sociedade está constantemente buscando novas formas de possibilitar à espécie humana, desenvolver cada vez mais os seus potenciais. Muitos filósofos e educadores surgiram pelo mundo, cada um contribuindo com o seu saber, buscando sempre a melhoria do homem.
            Nas diversas épocas da nossa história, podemos destacar nomes importantes no mundo da educação. No Brasil, especialmente, temos pesquisadores, filósofos e educadores de grande importância, como: Fernando de Azevedo, Anísio Teixeira, Darcy Ribeiro, Lourenço Filho e Paulo Freire entre outros.
            A intrigante arte de educar desafia a todos os cidadãos, que buscam a melhoria para o nosso planeta. Diversas metodologias são criadas, sistemas de ensino renovados, regras incluídas e excluídas, em função do tempo e necessidades sociais.
            Atualmente, não podemos imaginar um processo educacional, que não premie a liberdade do ensinar e do aprender, através da utilização de metodologias voltadas para uma sociedade participativa e produtiva.
            Os diferentes princípios educacionais, não podem mais se afastar da linha que conduz nossos estudantes para a construção e manutenção do planeta. É preciso termos escolas conscientes da formação de cidadãos capazes de gerir suas vidas, serem criativos e capazes de renovar ou inovar, numa perspectiva solidária, buscando cada vez mais, melhorar as condições da sobrevivência humana.
            Um excelente caminho para a prática dessa proposta é a metodologia da construção de projetos. Quando um professor conduz seu alunado para esse tipo de tarefa, ele está indo muito além do aprendizado de um determinado conteúdo. Esta proposta abre um leque de possibilidades para o educando, como: ter ideias novas e até aparentemente “extravagantes”, pensar sobre a sua execução e importância para a sociedade. Trabalhar em grupo, dividir tarefas, saber ouvir, aprender a liderar ou a ceder, analisar estratégias,   custo e benefício e as possibilidades de reaproveitamento de materiais  desenvolvendo o senso de observação e participação social.
Quando um grupo de alunos, sejam eles do ensino infantil ou universitário, se reúne para a construção de um projeto, pode ser o momento do nascimento de uma proposta inovadora, da qual poderá surgir um produto, que poderá revolucionar a vida de uma comunidade, não só através de um objeto material, mas de um novo  comportamento social. 
            Educar é arte, educar é desafio, educar é  prazer. Por tudo isso, que a Equipe PINCE, trabalha há sete anos, apoiada por parceiros como o SEBRAE, estimulando estudantes a desenvolverem suas ideias, transformá-las em projetos e apresentá-las na Exposição / PINCE.
            Ideias não podem ficar guardadas em gavetas, é preciso torná-las públicas e compartilhá-las com a sociedade.
Atenção Unidades de Ensino, professores e alunos, inscrevam seus projetos no PRÊMIO PINCE / 2013.
O mundo precisa dos jovens, das suas propostas e projetos!
Aguardamos vocês!
Edison Borba
 

terça-feira, 30 de julho de 2013

RELIGIÃO E FÉ

        Analisando a história da humanidade, encontramos diversos capítulos, manchados de sangue, provocados por diferenças religiosas.
Os homens criaram diversas formas de se dirigirem a Deus. São rituais que segundo os seus seguidores, favoreceria a sua comunicação mais rápida com as forças universais. Porém, o que deveria ser livre para cada um escolher o que mais lhe convém, acaba por ser um divisor de águas.
Guerras santas têm sido uma constante até o atual século, apenas as armas e as formas de luta é que mudam, porém as intransigências e os preconceitos são os mesmos.
Na Idade Média, homens mataram uns aos outros tendo como motivo, defender as suas religiões livrando o mundo, daqueles que consideravam infiéis, ou hereges. Na Irlanda do Norte, em 1968, conflitos entre católicos e protestantes causou dezenas de feridos. Essa luta religiosa permanece até hoje,  apenas com pequenas diferenças nos atos de todos os lados. A rivalidade entre católicos e protestantes na Irlanda do Norte, é um exemplo de como uma sociedade pode se dividir em nome de Deus.
A Bíblia,  é usada como arma de contestação e violência. Religiosos, ao ler o seu conteúdo, o fazem procurando tirar proveito daquilo que lhes interessa. Não existe tecnologia que consiga impedir que os homens usem-na como pretexto para incitar ao preconceito e desavenças.
Ideologias perversas desvirtuam palavras bíblicas para que alguns pregadores possam de forma egocêntrica e sem escrúpulos tirar proveito. Os meios de comunicação são usados como veículos de desagregação  e comercialização de milagres. Estamos vivenciando a criação de igrejas bancárias, onde quem investe mais, financeiramente, tem mais chances de ser vitorioso.
No mundo oriental, as guerras já mataram milhares de pessoas, e ainda irão causar muitos males. Não há como reverter à luta religiosa nessa parte do mundo.
Onde fica a liberdade de escolha que Jesus tanto apregoou em sua passagem pelo mundo?
Por que é preciso estar diretamente ligado a um poder religioso para alcançar graças divinas?
Por que tenho que odiar um irmão apenas pela diferença de culto?
Por que ridicularizar e estabelecer preconceitos pelas formas ritualísticas que cada um utiliza para orar?
Quem pode dizer em sã consciência qual religião é a melhor?
O que precisamos é desenvolvermos fé, sermos caridosos e respeitosos para com os nossos semelhantes. Tirarmos de nossos corações todo e qualquer tipo de preconceito. Sermos honestos e não querermos ter mais do que é conseguido com o suor do nosso próprio rosto. Se houver necessidade de frequentar um templo e participar de algum ritual, é bom verificar o que realmente aquele grupo significará para a minha evolução como ser humano. Se não houver pureza e fé nos corações, nada do que é dito pela boca do homem, terá valor.
 A fé é união.
A fé verdadeira  existe independente de religião.
A fé  nos torna compreensivos  e construtivos.
A fé não é preconceituosa.
A fé não faz guerras e não separa irmãos.
A fé é poderosa e está em cada um de nós independentemente dos rituais praticados, dos hinos cantados e das palavras “faladas”.
          Edison Borba
 

 

domingo, 28 de julho de 2013

EVANGELIZAR

        É comum imaginarmos que evangelizadores são pessoas ligadas a religiões, usando roupas diferenciadas e portando livros contendo palavras específicas, não comuns ao nosso dia-a-dia. Mas, o que na verdade significa evangelizar?  Seria apenas apregoar uma ideia ou doutrina? Seria uma atitude a ser cumprida somente por alguns homens e mulheres previamente escolhidos para tal atitude?
Se nos prendermos a essas questões, tornaremos o ato de evangelizar, muito pequeno e muito pobre. Evangelizar é muito mais do que realizar ações endêmicas, isto é, localizadas em determinadas áreas que julgamos necessitar de ser modificadas, por se encontrarem afastadas das palavras e atitudes humanizadas. Agindo assim, estamos esquecendo   nossa casa, lar e família, das nossas oficinas e escritórios, dos nossos edifícios e bairros, das nossas comunidades e cidades.
Reunir a família em torno da mesa para as refeições, cumprimentar e acolher os vizinhos, respeitar os companheiros de trabalho, colaborar para que nossos bairros, comunidades e cidades se tornem lugares com mais harmonia e amor, é também estar evangelizando.
Abraçar filhos, parentes, amigos, vizinhos e até um estranho é também uma forma de evangelizar.
Dividir o pão, ser generoso para com o semelhante é estar demonstrando ser um evangelizador.
Saber controlar nossos instintos, quando somos impulsionados a consumir mais do que podemos, invejar aquilo que não é nosso,  ofender com palavras e atos,  orar para que a cada dia sejamos melhores do que fomos ontem, é também uma forma de evangelizar.
Não criticar, não ter preconceitos, não julgar, mas acolher, alimentar e apaziguar é evangelizar.
Jesus, evangelizou  não só pelas palavras, mas também através de atitudes. Não basta ler textos religiosos ou orar em templos, é preciso dar exemplos.
Gentileza gera gentileza é uma grande atitude evangelizadora.
Cuidar do meio ambiente, proteger os animais e plantas é evangelizar.
Respeitar cada cidadão, independente de sua classe social, é dar exemplo de evangelização.
Quebrar barreiras e fronteiras, sem medo de ser bom e honesto, ser um exemplo das atitudes de Cristo, é ser um evangelizador.
Crianças, jovens, adultos e idosos, vivendo em harmonia e respeito é uma forma de evangelizar.
Levar a palavra de Jesus, através do diálogo,  apaziguar o nosso coração e o dos nossos irmãos, indistintamente e sem violência, é evangelizar.
E por último, é preciso que cada um busque a sua própria evangelização. Mudar e transformar a própria vida buscando trilhar caminhos do bem, da verdade, da ética, do respeito é o primeiro e maior de ato de evangelização.
A visita do Papa Francisco ao Brasil pode ter sido um grande passo para que cada um, independente de suas crenças, classes sociais e idades possam repensar a própria vida.
Que haja uma grande transformação em nossos corações, só assim, teremos um mundo mais justo para com todos os seus habitantes.
Sejamos todos evangelizadores!
Edison Borba

sábado, 27 de julho de 2013

BEATRIZ SEGALL – a eterna Odete Roitman

           Lamentavelmente, a grande atriz brasileira Beatriz Segall, foi vítima de um acidente, causado pela péssima conservação das calçadas do Rio de Janeiro. Foi preciso que uma das maiores damas da dramaturgia nacional, tivesse a sua integridade física atingida, para que uma situação bastante séria ganhasse as primeiras páginas dos noticiários. A população espera que esse triste acidente, possa servir para que iniciemos uma campanha para a melhoria da nossa cidade. Esperamos que esse acidente que atingiu a talentosa Beatriz Segall,  possa sensibilizar as autoridades, no sentido de cuidarem melhor da cidade maravilhosa.
Entre tantos trabalhos no cinema, teatro e televisão, Beatriz  se tornou uma das maiores atrizes em telenovelas, vivendo o papel da inesquecível Odete Roitman, em “Vale Tudo”. Guardamos na lembrança uma das mais emocionantes cenas, na qual Beatriz contracena com outra grande mulher do teatro: Renata Sorrah.
No encontro de mãe e filha, Odete e Heleninha,  acontece uma das mais incríveis cenas de telenovela, chamada de “a última conversa”
Filha alcoólatra e mãe poderosa travam um duelo inesquecível. Duas grandes atrizes num confronto de titãs nos emocionam no último diálogo, antes do Brasil parar diante da grande questão: - quem matou Odete Roitman?
Um dos grandes momentos da televisão brasileira; podem ser relembrados nesta cena, entre mãe e filha. As duas atrizes explodem em pura emoção. Seus rostos cobertos por lágrimas se contraem revelando  quanto o trabalho de representar pode ser divino. Um mergulho na alma humana. Segredos guardados por longos anos brotam num diálogo doloroso e amargo.
A filha alcoólatra lembra a rica infância em que as grandes festas e lindos presentes não foram suficientes para substituir os carinhos e afagos nunca recebidos. Fala do seu orgulho em ter uma mãe  bonita e inteligente e da sua vontade de ser igual a ela. Chora com a dor de ser considerada um erro,  feia e torta. Uma vergonha para a mãe. A dor é tão forte, tão profunda que nos atinge como se fôssemos os algozes.
O clima de tensão aumenta, quando Heleninha revela a culpa de um assassinato que não cometera. Não há como ficar indiferente a esse encontro.
Beatriz Segall, como Odete Roitman, tem seu rosto ocupando toda a tela. Não haveria necessidade de texto, que neste caso surge como complemento, bastaria manter aquela face torturada para a emoção se apossar de todos os seus admiradores. Pressionada pela filha, que implora por respostas, sua voz rascante como vinho, tenta explicar o impossível: -“tudo o que fiz foi por amor”- “para defender a família infeliz que o destino me deu” – “eu sou o pilar dos Roitman”.
Esse encontro antológico,  encerra-se com a observação de Heleninha: -“ eu não me pareço com você mãezinha querida!”
Vale à pena relembrar e conferir no “you tube” e perder o fôlego nas emoções desse incrível encontro entre Beatriz Segall e Renata Sorrah.
Voltando à vida real, esperamos que as autoridades, cuidem melhor da  nossa cidade, reconstruindo as calçadas, por onde transitam os que através do pagamento de impostos contribuem para a melhoria da nossa querida cidade, Rio de Janeiro.
Edison Borba

sexta-feira, 26 de julho de 2013

CORPOS – ONDE ESTÃO?

>Patrícia Amieiro – 14 de julho de 2008.
>Eliza Samúdio -  04 de junho de 2010.
>Amarildo – 14 de julho de 2013.
            Três cidadãos brasileiros de diferentes profissões e classes sociais. Duas mulheres e um homem  representam outros brasileiros, que desaparecem, como fumaça no céu.
            Corpos  que precisam ser achados e enterrados. Famílias clamam pela dignidade de dar aos seus queridos entes o direito de ter a dignidade da morte cidadã. Isto é, ser tratado respeitosamente como merecem todos aqueles que nasceram e receberam nome e registro legal e uma cidadania.
             Mesmo com a morte, esse direito tem que ser preservado. Quando visitamos algum cemitério, encontramos nomes, datas e identidades. A cidadania de um homem ou mulher, crianças e jovens não desaparece com o seu falecimento. Até os natimortos devem ser identificados e tratados como seres humanos, cidadãos.
            Três pessoas, cujas famílias lutam para encontrar. O tempo passa, o sofrimento aumenta e não se consegue colocar um fim nas histórias. Sabemos que todas essas pessoas tiveram um ou mais algozes, que guardam em segredo o que foi feito com os corpos. Qual o motivo, que leva esses torturadores, alguns até já condenados, a manterem tal situação. Por que manter a tortura para com pais, mães, filhos, irmãos e todos os que amavam e continuam amando os desaparecidos? Por que tanta monstruosidade?
            Estas questões são diariamente lembradas pela sociedade. Há um mórbido prazer no silêncio, daqueles que devem sentir-se superiores, pois somente eles  possuem a chave da questão.
            Patrícia, Eliza e Amarildo onde estão seus corpos?
            Enquanto vocês não forem encontrados e identificados, suas existências continuarão como uma grande mácula em nossa justiça.
            Vocês são símbolos de como o coração humano pode ser, quando não são tocados  e como a nossa polícia e justiça ainda são precárias e ineficazes para a solução de alguns casos.  Precisamos todos, buscar a cada dia mais e mais o caminho da “humanização” de todos os seres humanos.
Esses casos devem ser exemplos do quanto ainda temos um longo caminho rumo à evolução.
            Edison Borba

 

VINDE A MIM AS CRIANCINHAS

             Na Bíblia Sagrada, em alguns  evangelhos, encontramos, o que teria sido dito por Jesus:
 “Deixai as crianças e não as impeçais de vir a mim, pois delas é o Reino dos Céus” – Mateus 9,13-15.
Em Marcos 10,13-16, é observado: “Deixai as crianças virem a mim. Não as impeçais, pois delas é o Reino de Deus”.
Em outro evangelho, o de Lucas 18,15-17, “Deixai as criancinhas virem a mim e não as impeçais, pois delas é o Reino de Deus”.
Em 2013,  o Papa Francisco, abre espaço para as crianças reafirmando as palavras do Mestre, “deixai vir a mim as criancinhas”. Em todos os caminhos por onde passou, ele, abençoou-as, na esperança que cresçam e continuem com seus corações puros, sem vaidades e preconceitos e repletos de alegria. Assim, mantendo o coração do homem, como o de uma criança, será manter a humanidade longe dos vícios, guerras, conflitos, terrorismo, inveja e de todas as mazelas que os desviam  do caminho da fraternidade.
Deixai vir a mim as criancinhas.
Deixai vir a mim os homens e mulheres de bem.
Deixai vir a mim os puros de coração.
Deixai vir a mim os que respeitam a natureza e tudo que nela existe.
Deixai vir a mim todos os que respeitam o próximo e seguem as leis, as regras e tudo que está contido na Carta dos Direitos Humanos e nos Mandamentos recebidos por Moisés.
Deixai vir a mim a humanidade inteira por que todos são dignos, honestos e éticos. Possuem corações limpos e alegres como os das crianças. São desprovidos de vaidade e não agem com preconceito, não fazem guerras e apesar de praticarem ritos religiosos diferentes, todos, mas todos mesmo, se espelham nos ensinamentos do Mestre Jesus.
Quem sabe um dia, esse sonho torne-se realidade?
Oremos! Oremos para que esse milagre possa acontecer!
Edison Borba
 
 

 

 

 

quarta-feira, 24 de julho de 2013

NASCE UM PRÍNCIPE / MORRE UM REI

            Enquanto nascia no Inglaterra o novo herdeiro do trono inglês, aqui no Brasil o rei da sanfona, deixava seus fãs de luto.  Um príncipe que ainda não tem nome e um rei chamado Dominguinhos, cruzaram seus caminhos em direções opostas.
Um chora pela vida o outro emudece pela morte. Uma luz que se acende e outra que se apaga. Vida, princípio e fim. Esse é o grande enigma!
Vida e morte duas grandes incógnitas que nem os maiores cientistas conseguem explicar. Filósofos e religiosos buscam encontrar caminhos que nos levem a compreender esses misteriosos fenômenos.
Nascer é dar continuidade a uma vida iniciada nove meses antes. A concepção e a gestação são as  mesmas  para um príncipe e um mendigo.  Morrer também é um fenômeno que acontece da mesma forma para reis e súditos.
Grandes mistérios! Entre um fenômeno e outro, a vida para ser vivida.
E como fazer para vivê-la dignamente?
Um príncipe tem uma trajetória delineada pelas regras que deverá seguir rumo a possibilidade de obter um trono. Tornar-se rei e governar uma nação.
Um súdito, ao nascer, tem grandes batalhas para vencer. Deverá lutar pelo pão de cada dia, vencer obstáculos, pular barreiras, cumprir etapas e sendo um ser humano sério, terá que mostrar o seu valor e se possível contar com um pouquinho de sorte.
O rei da sanfona lutou para obter a coroa. Desde menino, teve que mostrar o seu talento. Desvendar o dom musical até o destino apresentar a ele outro rei, que o apadrinhou, o Gonzagão, filho de Januário, que viu no garoto sanfoneiro o seu herdeiro.
Dominguinhos não decepcionou, herdou a coroa e soube honra-la até o último acorde.
Nasce um príncipe, morre um rei!
E a vida continua rica em mistérios, e que por isso (ser misteriosa), é que vale a pena vivê-la, sem medos, seguindo cada um o seu caminho, sem perder a ética e a honra, fatores que devem ser mantidos por reis, príncipes e súditos.
Edison Borba

 

PERTO DO POVO

            Entre os muitos ensinamentos que o Papa Francisco deixará no Brasil, um deles é o gostar de estar perto do povo.
Mas, é preciso lembrar que estar perto, deve significar boas intenções. Estar  perto sem exploração,  sem enganação,  sem malícias e sem demagogia. Ficar perto,  porque seres humanos devem amar e respeitar uns aos outros.
Estou temeroso com a proximidade das eleições, época em que os candidatos  ficam perto do povo. Beijam criancinhas, apertam mãos calejadas de trabalhadores, abraçam velhinhos, bebem café em botecos, abraçam cidadãos e exibem gestos de fraternidade, com um único objetivo, votos.
Atitudes estudadas, calculadas e usadas de forma a enganar pessoas simples e carentes, que acreditam no sorriso e nos abraços dos homens e mulheres simpáticos, que usando de estratégias maldosas, agem  como cobras traiçoeiras  prontas para dar o bote nas indefesas presas.
Esperamos que após a visita papal, nossos políticos e candidatos aos bons cargos, sejam envolvidos por uma aura de amor e honestidade e quando abraçarem o povo, o façam sem malícias. Que de seus corações, saia o mal que planejam fazer contra a nação. Que suas almas sejam purificadas e como num milagre  transformem-se em cidadãos éticos. Que a moralidade seja a bandeira que norteará  suas vidas e como Francisco de Assis, amem os pobres e a natureza, e que a ganância saia de seus pensamentos e que eles passem a honrar e respeitar o próximo,  os brasileiros.
Da mesma maneira que o povo se une para orar nos templos católicos, evangélicos, budistas, israelitas, umbandistas entre outros, será necessário se fazer uma grande corrente de purificação política.
Vivemos alardeando que deus é brasileiro, se essa questão é verdadeira, precisamos orar firmemente pedindo que ELE interfira de forma mais veemente retirando da nossa política, os  malditos, mesmo que todas as câmaras sejam esvaziadas, creio que vale a pena.
Vamos tentar?
Edison Borba
 

terça-feira, 23 de julho de 2013

“CRISTO BOTA FÉ NOS JOVENS”

         Ao se dirigir oficialmente ao povo, na realização da Jornada Mundial da Juventude, o Papa Francisco,  deixou claro que não trazia ouro nem prata, mas Cristo em seu coração, e uma grande esperança na juventude.
De forma amigável, carinhosa e carismática, o tranquilo Pontífice, soube amarrar as suas palavras, quando ainda no avião juntou as duas pontas da humanidade, ao se lembrar dos idosos.
Numa ponta a juventude com  vigor e na outra ponta a sabedoria e conhecimentos dos mais velhos. Sem dúvida, estamos tendo o prazer de receber um homem inteligente e capaz de conviver com sabedoria neste mundo, tão complexo e sempre pronto a explodir através de conflitos sociais, guerras, insatisfações, ambições, preconceitos, fome e tantas outras misérias. Um homem capaz de manter-se  sereno, diante da população que cercou o carro onde estava, tentando  ficar mais próximo dele.
Até os mais radicais e exaltados não podem deixar de reconhecer, que mesmo sendo um Papa, chefe de um estado como o Vaticano, e por isso tendo que  manter-se rígido quanto a alguns assuntos polêmicos, estamos diante de um homem sábio.
Francisco, o Papa e Francisco, o de Assis, são semelhantes na capacidade de se manterem firmes sem perderem a doçura.
As suas atitudes, diante da multidão que o aclamou nas ruas e durante a recepção no palácio do governo, foi à mesma: tranquilidade e serenidade. Ao baixar a cabeça quando os hinos do Vaticano e do Brasil foram executados, deixou claro o seu respeito às Nações. Poucos ainda utilizam esse gestual, principalmente quando o hino não é o da sua pátria.
 Doce, mas firme quando defende a fé e capaz de colocar-se junto dos mais carentes e apontar na juventude o caminho para a sobrevivência da espécie humana.
Um homem que sabe dar recados sutis. É preciso ser atento às suas palavras, fala através de pequenas mensagens,  que soam, bastante fortes para os que possuem ouvidos de ouvir.
Vamos acompanhar a semana do Sr. Francisco, o sorridente Papa, que abençoou crianças, acenou para o povo e beijou a nossa Presidente (ou será Presidenta?).
Edison Borba

domingo, 21 de julho de 2013

JUVENTUDE ESPERANÇA

            A visita do Papa Francisco ao Brasil, para a realização da Jornada Mundial da Juventude, está demonstrando, que os jovens de todo o mundo, de qualquer que seja a nação, são apenas jovens. Não importa suas crenças e religiões, poderia ser um encontro de jovens evangélicos, judeus, umbandistas ou de outro grupo, seriam apenas jovens.
A juventude na espécie humana tem características semelhantes e sonhar e uma delas. Além das transformações orgânicas o ser humano desta faixa etária guarda  e exibe comportamentos de renovação, liberdade, alegria e criatividade. É um excelente momento, para que essas características sejam bem aproveitadas. Quando no período das infâncias houve falhas, nessa transição, a sociedade estará jogando a sua última cartada para a boa formação de cidadãos conscientes de seus deveres e direitos.
            Vendo, grupos de jovens vindos das mais distantes lugares do globo, irmanados demonstrando a sua crença em um planeta melhor, surgem dúvidas, com:
- Por que outros estão sendo perdidos para o tráfico e as drogas?
- Que causas transformam jovens saudáveis e de boas famílias em seres violentos?
Essas e outras questões surgem, como alerta para governantes, educadores e famílias. Diante de tantos rapazes e moças   capazes de se reunirem organizadamente falando línguas diferentes, produtos de variadas sociedades e culturas, deixa evidente que a essência, da espécie é boa, e que fatores externos quase sempre, são os causadores das modificações.
Como estamos educando os nossos descendentes? Que tipo de exemplos estamos passando para as nossas crianças?
A visita do Papa está evidenciando que estamos errando na preparação do pão,  os ingredientes  podem ser de boa qualidade, mas as mãos de que manipulam as massas não estão conseguindo produzir bons pães.
O Brasil está evidenciando essa situação nas últimas semanas, nas ruas nos deparamos com grupos diversificados, alguns bons, com bom recheio e  consciente de seu papel na sociedade, lutando por melhores dias. Porém,  outro, de péssima qualidade, que quebra, destrói e violenta.
Não podemos esquecer que estamos lidando com os mesmos ingredientes humanos, a variação está na preparação da massa e na produção do pão.
Edison Borba
 

 

sábado, 20 de julho de 2013

AMIZADE

           Eu não tenho um milhão de amigos, mas os que eu tenho são AMIGOS com raízes fortes que sustentam uma árvore, cujos frutos, deliciosos frutos, chamam-se  AMIZADE.
Quando os ventos fortes sopram, o caule da árvore de amigos dobra-se, mas não quebra. Quando chega o tempo da seca, eu mantenho-me saudável com o sumo dos seus frutos. Quando o sol queima meu rosto, é sob seus ramos que eu me abrigo.
A semente desta árvore foi plantada no dia do meu nascimento. Ela cresceu comigo e seus galhos, foram brotando ao longo da minha existência. Existem alguns  que estão próximo ao solo, eles representam os amigos de infância. Confesso que muitos já se quebraram deixando apenas  vestígios de que um dia existiram. Os que floresceram nos tempos de estudante, são como alguns rios. Alguns são perenes outros apenas temporários. Estes últimos secam e quando cai alguma chuva, eles voltam a verdejar. Surgem, florescem e depois desaparecem para mais um período de estiagem. No  ambiente profissional e de trabalho, os amigos são semelhantes ao do tempo escolar. Secam e florescem dependendo da estação do ano. Neles existem tempos da minha vida. Eles fazem parte da minha memória e existência.
Porém,  na árvore dos amigos, alguns galhos  nunca secam. Anos após anos eles permanecem firmes. Nos tempos de estio me fortalecem e quando  chegam as chuvas, surgem com grandes abrigos. Seus braços me aquecem no inverno e suas vozes me acalentam quando tenho medo.
Essas criaturas maravilhosas são os meus amigos verdadeiros
Eu tenho o prazer de colhê-los e saboreá-los. São eles que me fortificam e me sustentam, alegram meus dias  e fazem acreditar que vale a pena viver.
Para eles meu carinho.
Abraços para vocês neste dia 20 de julho!
Edison Borba

sexta-feira, 19 de julho de 2013

NÃO CREIO EM BRUXAS, MAS ...

            Superstição é uma sensação humana, muito estranha. Por mais que tentemos nos livrar de acreditarmos em bruxas, duendes e fadas, esses entes vez por outra, deixam suas marcas ao redor de nós, impregnando de dúvidas as nossas, certezas.
Azar, quem não tem medo desta “coisa” que nos apavora? Passar por debaixo de escadas, cruzar com gato preto, colocar guarda-chuva deitado sobre a mesa e tantas outras crendices que nos acompanham desde a infância, como ficar livre delas?
Amuletos podem ser encontrados dentro de bolsas, bolsos, pescoços, pulsos, sobre as portas, dentro de gavetas todos com o objetivo de proteger seus donos. Figas, ferraduras, imagens, galhos de arruda, folhas de guiné, medalhas e tantos outros objetos ficam escondidos  junto ao corpo e nas casas dos que se dizem “descrentes”.
Moeda da sorte, camisa especial para assistir a um jogo de futebol, palavras para exorcizar maus presságios, salmos e orações fazem parte dessa infinidade de defesas, que usamos diariamente para a nossa proteção.
Praga se for de mãe ou de madrinha, dizem que pega! Quebrar espelho é sete anos de azar!  E os castigos, que andavam a cavalo, mas que agora estão com uma velocidade maior que a da luz. Que me rogue uma praga, aquele que não tem medo de castigo!
Pode ser coisa do acaso ou simples coincidência, mas dois casos estão chamando a atenção dos mais antenados.
Um famoso empresário brasileiro, após seu filho, atropelar e matar uma pessoa, tem tido grandes prejuízos financeiros. Seus negócios vão mal e sua vida está não anda nada bem. Será um mero acaso? Será apenas uma questão cíclica, onde ações nas bolsas de valores sobem e caem constantemente ou castigo?
Uma famosa banda do norte do Brasil, com milhares de CDs vendidos, está passando por uma crise. Dizem que o casal está com problemas particulares, diversos shows foram cancelados e a vendagem dos CDs anda em baixa. Muitos fãs abandonaram o grupo musical. Tudo isso aconteceu depois que a líder da banda, deu declarações pouco amigáveis sobre a sexualidade humana. Suas palavras pesadas e críticas preconceituosas provavelmente formaram sobre seu grupo uma nuvem ruim, como castigo pelas ofensas despejadas sobre pessoas que até curtiam a banda. Alguns  eram fãs e compravam os seus CDs.
Castigo? Acaso? Coincidência?
Colhemos o que plantamos – gentileza gera gentileza – amor com amor se paga – quem com ferro fere com ferro será  ferido, são algumas expressões que deixam claro que temos que cuidar das nossas ações para com o próximo e para com o meio ambiente e tudo que nele se encontra.
Talvez essa seja a verdadeira questão, quem planta amor colhe amor e quem planta vento colhe tempestade. As pragas o azar e tudo mais, ficam  simplificados nas palavras do maior sábio do mundo!
O que esteve nesse mundo para deixar lições simples, como:
Ame o seu próximo, ame os animais, ame a natureza e tudo que existir sobre a Terra!
Edison Borba

quinta-feira, 18 de julho de 2013

MENINA SONHADORA

      “Eu sou uma pessoa,  que não solta lágrima. O meu sofrimento está por dentro”.

Jennifer Ferreira era uma menina de 13 anos, alegre e travessa como devem ser as meninas dessa idade. Sempre disposta a uma brincadeira, e na escola, boa aluna e vaidosa. Aos treze anos, as garotas  e gostam de pensar que são adultas. Porém, ainda mantém a alma infantil e também curtem correr e brincar.
Assim era a Jennifer, uma garota quase mocinha, moradora da comunidade da Mangueira. É provável, que suas cores preferidas fossem o verde e o rosa, que representam a famosa Escola de Samba Estação Primeira da Mangueira.
É possível, que um dos seus sonhos fosse ostentar o pavilhão da sua querida “agremiação”, ser a primeira, porta-bandeira, bailar na avenida cortejada por um mestre-sala e sentir-se como uma princesa.
Essa era a Jennifer. Uma garota como todas as garotas de treze anos!
Um dia, a menina resolveu alcançar o céu, e para conseguir completar a façanha, subiu na janela de sua casa. Encantada com as nuvens,  se distraiu e como uma pluma, foi levada pelo vento.
E lá se foi a nossa garotinha, quase uma moça,  futura porta-bandeira, uma sonhadora princesinha.
Toda a sua comunidade chorou com a partida da Jennifer, mas o seu pai, um trabalhador de rosto austero e voz firme, falou:

 “Eu sou uma pessoa,  que não solta lágrima. O meu sofrimento está por dentro!”

 Para Jennifer Ferreira, menina da comunidade da Mangueira, morta aos 13 anos de idade.

Edison Borba

S.O.S. RIO DE JANEIRO

           Às vésperas da chegada do Papa Francisco ao Rio de Janeiro, para a Jornada Mundial da Juventude, a cidade maravilhosa sofre nas mãos de vândalos.
O que aconteceu ontem na zona sul do Rio de Janeiro foi um alerta para as autoridades. Desde que os movimentos pacíficos e democráticos começaram a acontecer em todo o Brasil, um grupo de bandidos, tem tirado proveito. Eles não querem mudanças democráticas, seus objetivos são a baderna e a desordem.
Roubar, saquear, violentar, queimar, quebrar e destruir são  verbos preferidos desses facínoras.
Lamentavelmente, a população ordeira e trabalhadora do Rio de Janeiro, está ameaçada. Não existe nenhum bairro ou comunidade que possa sentir segurança, a violência se espalha por toda a cidade. Os fatos ocorridos ontem, dia 17 de julho, nas ruas do Leblon, Ipanema e Lagoa foram assustadores. Homens e mulheres enlouquecidos quebrando e saqueando lojas, agências bancárias, portarias de prédios residenciais, cabines de telefones, bicicletários, bancas de jornal entre outros patrimônios.
O que fazer?
Como fazer?
São perguntas que hoje, a população carioca está esperando que sejam respondidas. Não podemos deixar que a nossa cidade, continue ameaçada por bandidos e aproveitadores.
 A sociedade trabalhadora pede socorro.
Precisamos de uma solução urgente!
S.O.S. Rio de Janeiro!
Edison Borba

quarta-feira, 17 de julho de 2013

DIA DE PROTEÇÃO ÀS FLORESTAS

Foi com sentimento de vergonha, tristeza e medo que encontrei no calendário a informação que hoje 17 de julho, é  dia de PROTEÇÃO ÀS FLORESTAS. Chega a ser cômico se o assunto não fosse tão sério. O desmatamento no Brasil voltou a crescer de forma assustadora. Infelizmente o tamanho do desmatamento da Amazônia equivale a uma região que se estende do estado de São Paulo até o Rio Grande do Sul. Sendo os estados do Pará e  Mato Grosso  os líderes na destruição. Madeireiras e agropecuária são apenas dois dos muitos fatores responsáveis pelo desmatamento. Não existe gerenciamento da ocupação do solo brasileiro. A ambição humana leva a uma destruição sem limites. O governo faz vista grossa, negando-se a agir contra as madeireiras, num processo de corrupção sem limites. Os aproveitadores aumentam em ordem geométrica. Brasileiros que vendem nossa madeira para indústrias de móveis e construção civil, usando trabalho escravo, são monstros devastadores, que não temem matar ou mandar matar todos os que tentam lutar pela proteção das florestas. A impunidade é visível, o poder público se mostra fraco e impotente quando se trata de punir os lenhadores e caçadores ou conivente com a tragédia florestal. Em poucos anos, nada mais irá restar da Amazônia. Infelizmente, junto com as árvores, também desaparecem animais e vegetais menores. A perda da biodiversidade é um dos maiores crimes contra a humanidade. Grandes comunidades de seres, alguns ainda desconhecidos pela ciência são dizimados todos os dias. As florestas são o ecossistema, mais rico em espécies animais e vegetais. A sua destruição causa erosão dos solos, degradação das áreas de bacias hidrográficas, perdas na vida animal e vegetal, destruição que não será recuperada jamais. A natureza uma vez destruída, não consegue voltar à sua condição inicial. A recuperação é lenta e não volta ao seu estado anterior.
Dia de proteção às florestas, é apenas uma data no calendário.
Existe apenas para que possamos marcar dia-a-dia a chegada da desertificação do planeta terra. Estamos em contagem regressiva. Em poucos anos estaremos enfrentando uma guerra mundial, a terceira, e a motivação será ecológica, a falta de água, comida e a contaminação do ar serão os principais motivos para que a degradação da espécie humana aconteça.
Quem viver verá!
Edison Borba

ABRINDO FRONTEIRAS

         Em 2007, quando o Programa Inovar Para Crescer nas Escolas (PINCE), iniciou as suas atividades, estimular a inclusão de questões relativas à educação financeira,  empreendedorismo e inovação ainda  era uma novidade nas grades curriculares.
Desde a sua criação o PINCE, abrindo fronteiras,  programou uma série de Oficinas Pedagógicas entre outras atividades, abordando temas relacionados ao empreendedorismo, inovação e educação financeira estimulando, professores, alunos e todos os interessados em educação a incluírem esses assuntos, em suas práticas pedagógicas.    
Até hoje, ano de 2013, diversas palestras, oficinas e debates são desenvolvidos pela Equipe PINCE e especialistas nestas questões e, no final de cada ano é realizada uma Exposição de projetos, construídos por alunos que participam do Prêmio PINCE.
Nesse tempo de funcionamento do Programa Inovar, centenas de professores, alunos e escolas colocaram em prática seus sonhos, construindo projetos com ideias novas e revolucionárias, para diversas situações sociais e ecológicas.
Atualmente, algumas escolas já incluem em suas grades curriculares a disciplina “Empreendedorismo”, e  a “Educação Financeira” também já está sendo muito usada nas discussões acadêmicas. Essa  proposta pedagógica, defendida pelo PINCE, desde 2007, aos poucos começa a se tornar realidade educacional.
Outra questão, também apresentada nas atividades do PINCE, está relacionada ao consumo consciente  a preservação e conservação ambiental, o que tem provocado nos estudantes o interesse em produzir projetos focando estes temas.
Acreditamos que desde 2007, o Programa Inovar, vem colaborando para a divulgação de uma metodologia pedagógica, de grande importância para o nosso processo educativo. São sete anos consecutivos de  oficinas, reuniões,  visitas a Unidades de Ensino e organizando  exposições, sempre evidenciando assuntos que possam ser úteis para a melhoria da qualidade de vida em nosso planeta.
Durante todo esse período, diversos parceiros colaboraram para que o PINCE, que é desenvolvido pela Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), pudesse cumprir com as suas propostas. Entre os diversos  apoiadores destacamos o SEBRAE, que desde 2007 até hoje (2013), acredita na seriedade com que os objetivos do Programa Inovar, são colocados em prática.
Em novembro próximo, será realizada a sétima Exposição PINCE / 2013, com os trabalhos produzidos por alunos do Ensino Fundamental, EJA e Ensino Médio.
Convidamos  estudantes a reunirem um grupo de colegas de suas escolas, convidar um professor para orientar a pesquisa, construir um projeto e participar do Prêmio / PINCE / 2013.

Informações pelos emails: edisonborba@uol.com.br / luizmaynart@uol.com.br

“FACE” – programa inovar para crescer nas escolas

Aguardamos a  participação de todos!

Edison Borba

 

segunda-feira, 15 de julho de 2013

O BIQUINI DA BETTY

         Uma das melhores atrizes do cinema, teatro e televisão brasileira, Betty Faria merece respeito e admiração. Protagonista de grandes  momentos da dramaturgia nacional Betty continua a ser maravilhosa, não só como atriz mas também como cidadã.
Ostentando setenta e dois anos, essa trabalhadora brasileira soube  manter-se digna e bela, mesmo com o passar dos anos.
Infelizmente, alguns brasileiros, têm memória curta e pouca informação cultural, é possível que as pessoas que agrediram Betty, nunca tiveram o prazer de assistir “Bye Bye Brasil” e a “Estela Sobe”, entre outros grandes momentos do nosso cinema. E na televisão, não acompanharam o seu trabalho como “Tieta” entre outras tantas novelas em que emprestou o seu talento.
Estamos vivendo um momento muito triste da nossa cultura e educação, que foi muito bem traduzido nos versos de Rita Lee, na música “Pagu” – “nem toda brasileira é bunda”.
Lamentavelmente são esses indivíduos que agridem mulheres como Betty Faria e não vamos ficar assustados se outras mulheres brasileiras, atrizes, escritoras, artistas sejam agredidas e violentadas por aqueles cuja ignorância os impede de perceber um palmo adiante do seu nariz.
Edison Borba