terça-feira, 31 de março de 2015

EDUCAÇÃO x PRISÃO

O país finalmente se propõem a discutir a questão da maioridade penal. A cada dia, mais adolescentes e até crianças se envolvem com o mundo da criminalidade (ou são envolvidos?). Na literatura jornalística existem vários casos de crimes hediondos. Casos que marcaram a sociedade pela crueldade com que foram cometidos. Em todos eles os agentes da tragédia, eram menores de idade, alguns cometeram o crime às vésperas de completar 18 anos. Todos estão em liberdade após cumprir uma pequena pena nas Fundações Governamentais que cuidam destes jovens.
Diminuir ou não a idade prisional?
Qualificar o crime como hediondo ou não?
De que maneira a sociedade irá “punir” ou “educar”estes jovens para que eles voltem a conviver normalmente na sociedade?
Quem cuidará deles?
Pela Biologia, a adolescência completa-se aos 18 anos, portanto até esta idade o organismo e a capacidade de entendimento através das estruturas cerebrais estão num processo de reequilibração, para definitivamente entrar na idade adulta.
Portanto este período é de transição e de grandes ebulições psicobiológicas e de consequências sociais.
É de responsabilidade da sociedade educar, alimentar, orientar, instrumentalizar e socializar seus filhos para que eles se tornem seres conscientes de seus deveres de direitos. Quando a quantidade de jovens caminha no sentido contrário à ordem alguma coisa está errada nos mecanismos que deveriam orientá-los. No momento em que se discute a maioridade penal, sem que medidas sérias educacionais e sociais sejam tomadas, corremos o risco de, em pouco tempo, estarmos discutindo o mesmo problema, e a idade prisional passe de 16 para 14 anos.
O sistema prisional brasileiro está falido. A maioria dos presídios são depósitos de gente, que se tornam mais violentos após o tempo de pena. A forma desumana com que os detentos são tratados, é um vestibular para a violência e a degradação de todos os instintos humanos. Inserir os jovens infratores neste sistema é torná-los mais violentos e perigosos.
O Brasil está diante de um impasse! O que fazer?
Esta discussão se parece com a construção de um prédio sem que haja preocupação com as bases do edifício. A obra terá consequências graves e o prédio irá desabar. Enquanto nosso processo educacional continuar agonizando, enquanto a sociedade viver o drama da violência, enquanto a insegurança estiver nos lares, enquanto nossos políticos continuarem a dar péssimos exemplos com a falta de ética e moral a idade penal será apenas uma situação paliativa dentro do caos em que o Brasil está mergulhado.
Edison Borba

domingo, 29 de março de 2015

O MARTÍRIO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

Neste Domingo de Ramos em que se inicia a Semana Santa, período de reflexões sobre a vida na Terra. Tempo de recordar o martírio de Jesus, repensarmos esta história, onde a grande questão está na atitude do Homem que se deixou crucificar pelo bem de toda a humanidade.
Porém, ao analisarmos a nossa história, infelizmente percebemos que em alguns aspectos todo o sacrifício deste Homem, foi em vão.
Trazendo a questão para o meu País – Brasil – sentimos que muitos dos ensinamentos do tal Homem, não foram assimilados.
Estamos chegando ao final do mês de março, com algumas horríveis notícias envolvendo a educação e seus agentes. Fatos que aconteceram em vários estados brasileiros, deixando evidente que o problema é nacional.
Uma Diretora escolar foi ameaçada por mãe de aluno, que armada com uma faca tentou matá-la.
Em outro ponto do País, um Professor de Matemática foi apredejado na rua, por alunos descontentes com o profissional, que cobra disciplina em sala de aula.
Em outra localidade desta Pátria Educadora, mãe de aluno, humilha e espanca uma professora, dentro de sua sala de aula, diante de seus alunos. Motivo: a educadora cumpriu uma regra da escola, relacionada com horário.
Aqui no Rio de Janeiro, há colégios que só começarão o ano letivo nesta semana que se inicia, isto é, com mais de um mês de atraso, enquanto outras tiveram as aulas suspensas pela guerra entre traficantes. E a greve já se instalou em São Paulo e ameaça se espalhar para outros estados.
Em alguns estados, o ano de 2014 ainda não terminou. Existe carência de professores e a utilização do profissional de ensino trabalhando com disciplinas diferentes de sua formação, é uma atitude corriqueira em muitas colégios.
Centenas de escolas pelo Território Nacional, estão em péssimas condições de preservação, frequentá-las é ser martirizado. Crianças e jovens que residem distante de suas escolas, também são sacrificados nas estradas, conduzidos por veículos que colocam em risco suas vidas. Carência de pessoal de apoio, limpeza e merenda escolar, quando existe é ruim e deficiente.
Como centelhas milagrosas, neste caos, surgem fatos, envolvendo professores que conseguem lutar e fazer do ensino público algo a ser louvado. Alunos que conseguem medalhas em Torneios de Matemática e alguns que são aprovados em vestibulares por mérito, por nota, sem necessitar do uso de cotas.
Um destaque para um educador, que no serão do Piauí, mantém crianças e jovens ocupados com música. Quando entrevistado este herói falou: sou brasileiro e faço isso porque amo a minha Pátria.
Infelizmente, não é assim que nossos políticos pensam e agem!
Estes fatos são centelhas de luz, que provam que o ensino público é viável.
Nossa Presidente, nomeou um educador para dirigir e tentar por fim no martírio da educação brasileira. Um homem letrado em ética, que provavelmente rico em teorias e exemplos dos mais variados pensadores e educadores da humanidade.
Será que é chegada a hora? Pai não nos abandone!
Quis o Senhor que esta nomeação acontecesse durante a Santa Semana.
Vamos acreditar no milagre que, que um anjo salvador vai empunhar a espada e lutar pela sobrevivência de alunos e professores. Este anjo deverá demonstrar coragem para ceifar a cabeça de todos os que roubam, desviam e furtam as verbas destinadas à melhoria da educação no Brasil.
Que ele esteja usando um escudo que o defenda das ofertas financeiras que ele vai receber, para fazer negócios escusos e, esquecer os famintos por leitura e como fez Pilatos lavar as mãos e deixar que o sangue dos estudantes e educadores brasileiros continue a manchar as salas de aula deste País.
Amém!
Edison Borba

sábado, 28 de março de 2015

ANDREAS LUBITZ - UMA GRANDE INCÓGNITA!

Um avião. Cento e cinquenta pessoas. Uma aeronave moderna. Um copiloto. Um acidente gravíssimo. Todos os passageiros e tripulantes mortos.
Quando a notícia tomou conta dos meios de comunicação, que o acidente aéreo na europa, foi provocado por um homem, perguntas imediatamente tomaram conta de nossas cabeças:
                                                          
  • Quem é esse homem?
  • O que ele fazia no avião?
  • Por que ele tomou a decisão de morrer e matar?
  • O causador do acidente chama-se: Andreas Lubitz, tinha 28 anos e era de nacionalidade alemã.
  • Ele era o copiloto, isto é, um dos responsáveis pelo voo e pela segurança da vida de todos os que estavam à bordo.
  • As duas primeiras perguntas foram fáceis de responder, porém a terceira, ficará para os peritos levantarem milhares de hipóteses, porém nenhuma delas poderá responder realmente o que aconteceu.

Algumas opiniões sobre Andreeas, nos conduzem para uma pessoa que jamais teria este tipo de atitude:
>>”Ele era um tipo completamente normal”.
>>”Ele estava feliz por trabalhar na Germanwinzer”.
>>”Ele era bastante calado, mas simpático”.
>>”Ele era um jovem, muito bom, divertido e educado”.
>>”Seu grande sonho sempre foi ser piloto. Ele persegui-o determinadamente e conseguiu”.

>>>>>Empresas de aviação alemães concluiram que: “Considerou-se que ele [Lubitz] estava apto a 100 por cento em todas as áreas, ténicas e psicológicas”.

Surgiu uma possibilidade do Andreas estar atravessando um período de “depressão e desgaste”. As fontes desta informação não foram identificadas, além de que informações de natureza clínica estão cobertas por regras de sigilo. Há suspeitas dele ter interrompido algum tratamento psiquiátrico. Há suspeitas … hipóteses … mas a verdade morreu com o Andreas.

Este lamentável acidente, deixa para todos uma questão para reflexão:
“O que se passa na alma humana, é difícil de entender. O homem, com a sua racionalidade e sensiblidade será sempre uma incógnita. As relações humanas são extremamente delicadas e ninguém jamais conhecerá alguém verdadeiramente”.
Edison Borba

sexta-feira, 27 de março de 2015

ISSO AQUI É BRASIL …

Estarrecedor, é a definição para o que foi mostrado num telejornal, hoje, dia 27 de março. Uma gravação (audio) onde a voz de uma falsa médica conhecida como Lene, diz para a uma paciente que se queixava de dores, em virtude dos erros cometidos durante a cirurgia. Sem nenhum respeito pelo sofrimento da mulher, Lene simplesmente informa: “isto aqui é Brasil minha filha, eu não vou ser presa. Tenho advogado! Isso aqui é Brasil”.
Para tornar esta história mais trágica, lembramos que a falsa doutora Lene, já esteve presa por exercício ilegal de profissão. Esta história acontecida no Rio de Janeiro, infelizmente é retrato do Brasil.
                                                      
Da mesma forma que este monstro que se traveste de médica para mutilar pessoas, o Estado Brasileiro, como um todo maltrata seus cidadãos. Os bilhões de dólares, euros e reais que são desviados do país diariamente, não cessa. É como torneira aberta desperdiçando água. A cada dia mais escândalos são apresentados pela imprensa.
Políticos, empresários, celebridades e cidadãos aparentemente considerados de bem, possuem contas bilionárias no exterior. Não há nenhum respeito por nada, estamos vivendo uma orgia nababesca, onde está valendo tudo.           
Em plena Operação Lava jato, que parece ser a única que ainda está punindo ladrões, novos roubos são anunciados. Prefeitos, governadores, deputados, vereadores, senadores, empresários e outros representantes do povo, quase todos, estão comprometidos com a Justiça, que por sua vez, também tem envolvimentos com a polícia. Empresários pagando propina a empresas estrangeiras para a assinatura de contratos e outras ações criminosas, acontecendo constantemente.
É com muito constrangimento e vergonha que escrevo sobre todos estes crimes do estado brasileiro, que torna-se a cada dia o maior inimigo do povo. Aumento de impostos, preços dos produtos da cesta básica e a tarifa dos transportes cada vez mais altos, e a inflação que já se fazendo presente.
O desemprego, problemas com saúde e educação, moradia, saneamento e tantas outras questões que infelizmente são fantasmas para o povo brasileiro. Enchentes, desabamentos e outros problemas que causam tragédias gigantescas são fortalecidas pelo desvio das verbas e doações para auxiliar os desabrigados e desalojados.
                                                        
Tudo isto envolvendo uma infinidade de partidos políticos, uma infinidade de políticos, uma infinidade de ministros, uma infinidade de falcatruas e uma enorme falta de vergonha.
A falsa médica, a criminosa conhecida como Lene, a mutiladora de mulheres, infelizmente num quesito ela tem razão, quando afirmou: “isso aqui é Brasil!”
Edison Borba

ZÉ BONITINHO

Fazer rir é uma arte difícil, principalemte quando o ator da comicidade não usa de apelativos, como se tornou comum nos shows atuais. Ser palhaço, divertir crianças e adultos é um dom. Carequinha, Arrelia, Carlitos entre outros foram excelentes nesta forma de comicidade, na qual também podemos acrescentar Jorge Loredo, ou melhor, o Zé Bonitinho.
                                                             
Durante anos, a figura do galã com um alto topete, sobrancelhas arqueadas, roupas exuberantes, e um físico de antiherói, conquistou o coração das mulheres e do público.
Extravagante como os objetos usados em cena, pentes enormes que ele sacava do bolso para pentear o cabelo arrumado com gomalina, Jorge Loredo era um homem culto, além de excelente comediante.
Quando criança, em minha casa, eu e minha família rimos bastante com as aventuras do Zé Bonitinho e com o mendigo que fumava charuto e analisava os problemas políticos do Brasil, outro personagem do Jorge Loredo.
As cortinas se fecham para mais um comediante brasileiro, mas o espetáculo continua!
Zé Bonitinho, o Senhor Jorge Loredo, entra para a galeira dos grandes atores comediantes do Brasil!
Edison Borba


quinta-feira, 26 de março de 2015

CORPOS, APENAS CORPOS.

Os corpos das vítimas do acidente aéreo na França, estão sendo procurados. As famílias choram as perdas e as autoridades prometem averiguar as causas da grave tragédia”.
É desta forma que ouvimos os noticiários, quando se referem a qualquer acidente. Não há nomes, não há identidades, não há diplomas e nem títulos, apenas corpos.
                                                         
Diante da morte, não importando o motivo, todos os cidadãos transforma-se em corpos, que se não forem enterrados ou cremados, em poucos instantes começará o processo de deterioração.
Este é o destino de toda matéria viva, vegetal e animal, grande ou pequeno, irracional ou racional, todos terão os processos bioquímicos que os mantém vivos, interrompidos bruscamente por um acidente ou naturalmente, isto é, dentro de um tempo definido para as reações biológicas cessarem suas ações.
Portanto, usando uma visão pragmática, somos matéria orgânica que deteriora rapidamente. As bactérias, se encarregarão, juntamente com outros seres, de cuidar do nosso desaparecimento.
Reis, rainhas, ricos, pobres, diplomados ou analfabetos, todos terão o mesmo destino. Durante o tempo que nos mantemos vivos, devemos cuidar do nosso corpo, com bonitas roupas, lavá-lo e perfumá-lo diariamente não esquecendo de alimentá-lo com vitaminas e proteínas e de mantê-lo bem nutrido de bons pensamentos. Obrigá-lo a praticar boas ações, a ser íntegro e ético, para que possamos ser lembrados pelo que fizemos e o que fomos, pois o corpo, por mais lindo que tenha sido, apodrecerá ou irá virar cinzas num crematório.
Tenho consciência, que o escrito acima, nos parece chocante. Porém, a verdade nem sempre é bonita. Acredito que se fôssemos educados sob a ótica de que somos apenas corpos, provavelmente haveria menos guerras e injustiças. É até provável que a discriminação e o preconceito diminuísse. O culto exagerado ao corpo, que estamos vivendo na sociedade moderna, é um túnel escuro e sem saída. Horas e horas moldando algo que desaparecerá em alguns segundos.
Não sou contra a busca pela saúde e pela beleza. Claro que não! Porém, sobrepor o corpo sobre a mente, como tem acontecido nos últimos anos é “dar tapa no vento”. Nada vale para a melhoria da qualidade nas relações da espécie humana ter um corpo bonito e uma cabeça vazia ou cheia de maus pensamentos e praticar ações ruins.

Mente sã em corpo são” é uma citação latina, que não perdeu o valor até hoje. Precisamos nos cuidar como um todo, lembrando sempre que o corpo irá desaparecer, mas os nossos atos, estes sim, permanecerão eternamente.

Edison Borba


quarta-feira, 25 de março de 2015

O MARTÍRIO DE ANGELINE


O MARTÍRIO DE ANGELINE

A bela e elegante estrela do cinema norte americano Angelina Jolie, submete-se a mais uma cirurgia, para livrar-se do câncer. Desta vez foram retirados os ovários, para afastá-la dos perigos deste terrível mal.

Angeline é realmente uma mulher admirável, possivelmente outra com tanta beleza e elegância, além do talento não exporia sua vida ao público com tanta naturalidade.
                                                       
Mãe biológica e adotiva, essa estrela deixa claro que é possível ser artista, famosa, linda e capaz de praticar boas ações. Além de mostrar para outras mulheres, que é possível lutar e vencer o câncer.

Sou particularmente fã desta criatura de lábios únicos. Atriz de filmes considerados populares é relaxante vê-la como heroína em cenas de ação, tal qual James Bond, de saias.

Vê-la em “O Turista”, é um deleite para os olhos. Ela desliza em cada cena, exibindo beleza, inteligência e sem dúvida brincando com as câmeras.

É uma grande Deusa do cinema. Talvez nunca receba um Oscar e nem seja nomeada entre as melhores atrizes do mundo, como Betty Davis, mas sua presença é marcante.

Que ela consiga, mais uma vez, driblar o mal que a persegue e continue a nos brindar com sua presença que sem dúvida é envolvida por uma aura de bondade.

Angelina Jolie, uma mulher especial!

Edison Borba


APOSTANDO NA FÉ

Em pleno período de quaresma, quando se aproxima a Semana Santa, uma emissora de televisão, aposta na fé dos telespectadores ao encenar sob a forma de novela, uma grande história bíblica: “Os Dez Mandamentos”.                                  
Acostumados a folhetins que tratam de situações da vida moderna, a encenação sob forma de capítulos, de uma passagem bíblica, nos causa no mínimo curiosidade.
Como uma emissora de televisão conseguirá manter por meses uma história, já vista várias vezes nas telonas do cinema sob a forma de superprodução?
Foi interessante assistir ao primeiro capítulo. Percebeu-se o cuidado com figurinos, cenários, trilha sonora e o empenho dos atores e atrizes.
Acho bastante válida a proposta de sair de uma rotina “novelística” e buscar inovação, no passado da humanidade. No momento em que vivemos dias de violência e com a criminalidade em alta, trazer para os lares histórias bíblicas é no mínimo louvável.
A emissora que está à frente desta jornada, já vem ensaiando trabalhar com temas bíblicos, já tendo encenando Sansão e Dalila e José do Egito além dos Milagres de Jesus, preparando-se para esta grande jogada sobre a saga de Moisés.
Observa-se que é também nesta emissora que novelas que tratam da violência, abordando crimes, tráfico e prostituição foram bem produzidas, como Vidas Opostas.
Creio que valerá a pena assistir Os Dez Mandamentos, sem preconceitos religiosos. Nossas crianças e jovens, estão carentes de informações culturais, principalmente provenientes deste produto que tão vendido para nossos lares, como é o caso das novelas.
Chiquititas e Carrossel (que está sendo reprisado), também são exemplos de divertimento para toda a família sem restrições.
Que venham mais produções deste porte e de acessibilidade para toda a família!
Edison Borba

segunda-feira, 23 de março de 2015

NÃO QUERO TER UM MILHÃO DE AMIGOS!

Contrariando Roberto Carlos, que em uma de suas músicas, diz: “eu quero ter um milhão de amigos”, eu simplesmente quero ter amigos, sem fazer contabilidade.
A vida aos poucos vai se encarregando de filtrá-los principalmente, quando, por alguma circunstância, sofremos alguma dificuldade. Nestes momentos, facilmente podemos reconhecer e medir a quantidade de amigos e a intensidade da amizade.
Não estou querendo desfazer-me dos meus virtuais amigos e nem dos eventuais. Os primeiros são apenas imagens, recados e fotos. Com estes é só alegria e superficialidade, mas também são queridos e bem vindos.
Os eventuais, são aqueles que encontramos em festas, na praia ou até no enterro de algum conhecido. Trocamos apertos de mãos, abraços, falamos de saudade e marcamos um encontro sem data e nem local.
Todos, são de alguma forma, amigos!
É gostoso, quando conseguimos ter um amigo de infância, alguém com quem crescemos e brincamos. Depois trocamos segredos de juventude, descobrimos juntos os prazeres e desprazes da vida. Frequentamos as mesmas escolas, saímos juntos em busca do primeiro emprego. Esta é uma amizade cheia de irmandade. São irmãos de pais diferentes!
Deve ser interessante ter uma amizade assim!
Porém, existem aqueles que conhecemos, no decorrer da vida, por acaso, nasce uma grande amizade e sentimos uma sensação de que nossa relação já existia muito antes daquele encontro. Tem gente que afirma, serem almas gêmeas. O conhecimento já existia em outra encarnação.
Interessante também, são aqueles amigos que sabemos que a nossa relação é intensa, mas que por motivos vários, ficamos tempos (longas temporadas) sem nos vermos e até telefonarmos, porém quando tomam conhecimento que houve alguma necessidade, eles são os primeiros a chegar. Chegam, chegando e logo perguntando como podem ajudar! Esses caras são demais!
Amizade é sempre bem vinda! Amigos humanos ou amigos animais! Estes são os mais verdadeiros, só esperam comida, água e um pouquinho de carinho. Não cobram nada, não perguntam nada e quando são injustiçados, entristecem e logo, perdoam. São capazes de total doação apenas para receber um afago.
Amigos! Não quero ter um milhão, mas preciso deles abundantemente!
Edison Borba

domingo, 22 de março de 2015

UM BEM PRECIOSO.

Foi instituído, 22 de março como o Dia Mundial da Água. Todos os dias, horas, minutos e segundos a água é usada por todos os seres vivos, mantendo a vida na Terra. Porém, o único ser que não tem consciência da sua importância, é o bicho homem. Ele e toda a sua descendência, há séculos vem fazendo uso inadequado deste precioso líquido.
Para a espécie humana tanto faz a água ser salgada (nos oceanos e mares) ou a chamada água doce (dos rios, cascatas, cachoeiras, lagos e lagoas), ele a corrompe, polui, estraga fazendo dos mananciais um depósito de seus resíduos.
A irracionalidade da espécie humana quanto ao desperdício da água chegou a um limite de tolerância da natureza que o bem maior, a água, está desaparecendo de algumas regiões e tornando-se inviável de uso em outras. Seca e poluição estão caminhando paralelamente numa progressão geométrica que provavelmente haverá em pouco tempo a famosa Guerra pela Água.
Nós brasileiros, que passamos anos nos vangloriando pelos imensos mananciais existentes em nosso território, hoje estamos vendo que o que imaginávamos ser um bem infinito, está ficando cada vez mais escasso.
Não há mais como esconder da nossa geração, que ela irá viver num mundo bem diferente do que vivemos até agora. Mesmo que se consiga em curto prazo despoluir rios, lagos e lagoas, o mau que foi causado não será recuperado em pouco tempo.
Outras situações preocupantes também se juntam a falta de água potável: a poluição das águas dos mares e oceanos e o descongelamento das geleiras e outros fenômenos provocados direta ou indiretamente pelo homem, nos fazem prever um futuro (que já se faz presente) catastrófico.
Lembrar da água pelo menos em – 22 de março – é tentar colocar um mínimo de consciência e responsabilidade em cada um de nós, e principalmente propiciar uma discussão sobre que ações as autoridades que tem a obrigação de cuidar legalmente do Planeta precisam urgentemente começar a fazer.
A nova sociedade, terá que conscientizar-se agora, neste segundo, que estamos ameaçados de morte e de perdermos gradativamente algumas mordomias, que são obtidas graças a bondade da mãe natureza, como: piscinas, chuveiradas, banheiras, banhos de praia e rio entre outras delícias que nós humanos gostamos de aproveitar.
Nos quesitos sede e saúde, a natureza é maravilhosamente democrática, todos sem distinção de classe social, religião, cor da pele, sexo, nível cultural e intelectual, todos são dependentes, absolutamente dependentes dela, a água.
Edison Borba

A INQUIETUDE HUMANA

O genoma da espécie humana possui genes que conferem a cada ser, individualmente, a necessidade de explorar, buscar, conhecer, mergulhar em profundezas oceânicas para satisfazer a sua curiosidade. É, a partir desta inquietude que os cientistas trabalham  na busca infinita de conhecimentos.
Porém, existe algo que permanece inexplicável: a essência de tudo que existe em nosso planeta. Este, será sempre um grande mistério a ser desvendado.
A cada nova descoberta, invenção ou criação percebe-se que ainda há muito o que estudar. A ciência trabalha  na busca do maior segredo que nos envolve: nossa origem!
Os estudiosos  buscam as chaves que poderão abrir o baú misterioso da vida. Do vírus ao homem, existem  dúvidas  que causam a inquietude humana.
Vivemos num planeta maravilhoso, que possui belezas e riquezas que sequer foram desvendadas. O próprio corpo humano tem um funcionamento, que também guarda mistérios perturbadores.
Como a natureza consegue construir com tanta perfeição a máquina humana.  Células, tecidos, órgãos e tudo que forma o corpo humano, trabalhando em perfeita sintonia.
Como pensamos? Como os sentimentos são produzidos? São apenas algumas questões que teimam em brincar com a curiosidade do homem.
Substâncias orgânicas são cada vez mais responsabilizadas por nossas reações: amor, ódio, alegria, tristeza e outros sentimentos são de natureza bioquímica, que se manifestam em relação ao meio em que vivemos: a natureza e o ambiente social.
Porém, existe uma reação humana, que parece existir incondicionalmente em todos, a fé. Esta condição é a responsável pela manutenção e evolução da espécie humana.
Como caracterizar este sentimento? Como defini-lo? É preciso estar ligado a uma religião para que ele se manifeste? Em que fase da nossa vida conseguimos percebê-lo? Mesmo para os que se rotulam como ateus, esta sensação também existe.
Todos nós humanos temos a necessidade de acreditar em algo, em alguma coisa que nos ajude a seguir adiante, a lutar por ideais e ideias e não perder a esperança de que vale a pena viver. Sem fé corremos o risco de perder a essência da vida.
É o sentimento de fé que nos estimula a não desistir das conquistas, nos leva a buscar o novo. É pela fé que conseguimos ter “a espera consciente”!
Algumas vezes, agimos levados por uma falsa independência, mas inconscientemente somos movidos pela fé em algo ou em alguém, que faz alavancar nossas forças para a ação.
Nesta reflexão surge uma questão complexa e inexplicável. Não há discussões que possam resolver a  existência de um ser supremo, para o qual canalizamos as nossas forças (nossa fé),  que chamamos Deus, Jeová, Alá, Oxalá ou outra denominação qualquer.
Mas que é esta força? Onde ela se encontra? Como fazer contato?
Os textos sagrados, afirmam que Ele (a força) é onipresente, está em todos os lugares. Sendo assim  está em nós, isto é, dentro de nós, compondo a nossa essência, sendo uma experiência única e pessoal para cada ser humano.
A grande dificuldade é que, cremos mais no que é material e não valorizamos o invisível, isto é, o espiritual, que também é real. Vivemos a cultura do acumular bens provenientes do meio e não exercitamos a busca do nosso meio interior.
A dificuldade de estabelecermos esta relação, é que nos torna inquietos, buscando algo que já está em nós. Está em cada célula do nosso corpo. Está em nossas emoções e quando nos damos conta de sua existência, a nossa vida se transforma, torna-se prazerosa, amena, tranquila e a sensação que chamamos felicidade, passa ser uma constante, surgindo o prazer de viver.
É a presença desta Força em nós, que alimenta a nossa fé!
Existe um momento em que a Ciência não consegue explicar a origem de um determinado fato. É nesta hora que o inexplicável se explica por si mesmo. O irreal se torna real, e o mais incrédulo tem que admitir que algo maior que nós, agiu em nós.
Se a humanidade, conseguisse perceber a beleza desta situação, a inquietude humana se aplacaria e o nosso planeta se transformaria num lugar de amor e paz.
Edison Borba

sábado, 21 de março de 2015

LUTANDO POR AUDIÊNCIA.

Duas grandes emissoras de televisão brasileiras brigam por audiência e pelo dinheiro dos patrocinadores, dois fatores indispensáveis para a manutenção dos atores, atrizes e demais funcionários que fazem a programação funcionar.
Em ambas, por coincidência, fecharam no mesmo período suas novelas. Império e Vitória, ficaram no mesmo patamar. Destaques isolados para atores e atrizes e para algumas cenas.
Novelas são o resultado da colagem de pequenos momentos, o todo é apenas uma sequência que não faz a diferença no final da história, o que fica é a arte de fazer teatro em capítulos, e neste quesito, é válido destacar: Alexandre Nero (Comendador), Dani Barros (Lorraine), Othon Bastos (Silviano) e Drica Moraes (Cora) em Império. Em Vitória Bruno Ferrari (Artur), Pablo Monthi (Cicinho), Iago (Gabriel Gracindo), Juliane Silveira (Priscila) e Lucinha Lins (Zuzu).
Estes e os demais atores e atrizes é que fizeram com que as novelas se mantivessem no ar. Os vilões e os mocinhos, recebem os louros mas os que seguram o texto não pode ser esquecidos. Aplausos para Lorraine, vivida por Dani Barros em Império!
Porém, novela “acabada” vira manchete mofada, é as duas emissoras entram na luta pela audiência apostando em polos opostos: uma seguirá a linha dos vilões, das brigas por dinheiro e poder com situações da moderna sociedade. A outra emissora mergulhou nos textos bíblicos e vem inovando ao transformar em novela, o que o cinema já produziu em grande estilo: Os Dez Mandamentos.
Talvez, por simples coincidência, Babilônia é mencionada pela Bíblia, mais de duzentas vezes, sendo a cidade mais citada, depois de Jerusalém
É interessante observar que a luta pela audiência e por patrocinadores faz com que os caminhos das emissoras se cruzem. Nas duas novelas que terminaram o Mal de Alzheimer aparece em dois personagens, um em cada folhetim. As crueldades da Cora se aproximavam das cometidas por Iago e a relação difícil entre pais e filhos eram bastante semelhantes nas duas novelas das emissoras concorrentes.
Vamos acompanhar Babilônia x Dez Mandamentos. O que o público espera, é que os dois canais de televisão tenham a preocupação em entreter e divertir, sem esquecer que os telespectadores merecem respeito. Que os patrocinadores reconheçam que seus produtos são consumidos pelos que dão audiência e mais uma vez, merecem respeito.
Que sejam espetáculos de boa qualidade e que de alguma forma possam ser vistos por todas as famílias brasileiras sem causar constrangimento.
Bom espetáculo!
Edison Borba



sexta-feira, 20 de março de 2015

QUARENTA - BALAS PERDIDAS!

O número de pessoas atingidas por bala perdida no Rio de Janeiro, chegou hoje, dia 20 de março de 2015, a quarenta. O Guinness World Records, já está cogitando abrir espaço na sua próxima edição para esta categoria, que, sem dúvida alguma, o Brasil irá ganhar disparadamente em relação a todos os países, até mesmo os que se encontram vivendo em constantes conflitos..

Lembrando: 31 dias de janeiro, 28 de fevereiro e os 20 do mês de março, temos apenas 78 dias, portanto, uma excelente média em se tratando de tragédia!

Mulheres, homens, crianças, policiais e trabalhadores, as balas perdidas não fazem distinção, elas são democráticas, atingem pessoas de qualquer idade, crença, sexo, cor e profissão. Infelizmente não encontramos ainda nesta relação, para que haja realmente um processo democrático de direito, bala perdida atingindo traficante e político.

Estas duas categorias ainda não foram listadas na relação bala perdida x sociedade. Acredito, que os indivíduos pertencentes a estes dois grupos, possuem uma barreira maléfica, uma espécie de aura infernal, que os protege, permitindo que continuem a viver para atormentar a sociedade, mas sem dúvida haverá uma cota a ser cobrada no além.

Fazendo um adendo: quando referimo-nos à categoria dos políticos, sabemos que entre eles, existem alguns (uma minoria) que pertence ao lado do bem (há quem afirme que estes são protegidos por anjos), porém os outros são em maior número e conseguem manter acesa a fogueira do inferno no senado e na câmara dos deputados.

Atenção: esta observação é válida para estados e municípios, onde existe também grandes caldeirões com água fervendo e cozinhando aos poucos a alma de alguns governadores, deputados, prefeitos e vereadores.

Enquanto o problema da violência no Rio de Janeiro, não é resolvido, surgiu uma ideia (brilhante) de se colocar bandeiras coloridas avisando a categoria de periculosidade de uma comunidade, exemplo: bandeira vermelha = o bicho tá pegando; bandeira amarela = o bicho tá chegando e bandeira verde = o bicho ainda não chegou.

Esta sugestão nos faz lembrar do carnaval de 1960, quando Araci Costa, uma cantora popular fez sucesso cantando: “Favela Amarela”, música inspirada numa sugestão política de se pintar todos os barracos das favelas do Rio de Janeiro de amarelo.
                                          
Favela amarela / Ironia da vida / Pintem a favela / Façam aquarela / Da miséria colorida / Vamos ter um melhoramento / A dor como tema de ornamento / Procure compreender seu doutor / A felicidade não tem cor”.

O tempo passa, o mundo gira e as loucuras dos governantes parece não ter fim! Enquanto isso, é bom incluir na lista de compras coletes à prova de bala!

Edison Borba

PAIXÕES!

Somos movidos a paixões, múltiplas e variadas, paixões pelo que tocamos, olhamos, saboreamos, cheiramos ou ouvimos, qualquer “coisa” ou pessoas pode nos inspirar paixão.
Cotidianamente apaixonamo-nos por algo ou alguém, até mesmo por algum lugar. Às vezes somos apanhados por uma melodia e ficamos envolvidos apaixonadamente por aquele som, que invade a nossa alma, se entranha em nossas carnes e fica por dias em nosso cérebro. Essa situação pode acontecer com perfumes, sabores, animais ou gente (como a gente igual ou diferente) e, quando isso acontece, surge bandeira vermelha no mar, é perigo que se aproxima.
Paixões são experiências afetivas que causam modificações em quem as sente. Elas nos fazem produzir hormônios, atingindo o nosso sistema nervoso, provocando tempestades interiores alterando a nossa essência. Quando o acontecimento se faz em via de mão dupla, haverá uma explosão de paixões. Porém, quando apenas uma via é acometida pela reação, o resultado será pior que desastre de caminhão em noite escura e chuvosa.
Juízo e paixão são duas coisas que não combinam, quando achamos uma perdemos o outro.
Nestes casos, somos acometidos por um vendaval, que nos leva por oceanos nunca antes navegados.
                                                        
Quando tudo termina, estamos molhados, encharcados e com aquela ressaca que custa para ser curada. Porém, se a paixão durou apenas uma noite mas foi correspondida, valerá a pena curtir as olheiras e o gosto amargo na boca.
Dizem que virtuosos são aqueles que conseguem conter uma paixão ou renunciá-la. Talvez, dependendo do ponto de vista, é mais patético renunciar uma paixão do que vivê-la loucamente arcando com todas as consequências que poderá nos causar.
Creio que mergulhar em paixões consideradas ruins, condenadas pela sociedade, é poder usufruir de uma aventura, de uma transgressão que vale a pena enfrentar. Só não pode é ficar chorando pelo leite derramado ou quando algum amigo disser: “eu bem que avisei” quando tudo terminar. Que sirva de lição para enfrentar outras paixões tão ou mais perigosas que a última.
A educação e a religião podem ser meios através dos quais paixões possam ser reprimidas ou sufocadas, porém ela estará apenas amordaçada, presa num baú, aguardando poder um dia voltar a se manifestar.
Paixões nunca se calam! Elas continuam efervescentes dentro do coração de quem as sente. E para não enlouquecer é preciso permitir que ela se expresse com toda a sua força.
Entregar-se a uma paixão é colocar na mesa do jogo todas as cartas e arriscar de uma só vez, tudo o que a vida nos oferece.
Viver uma paixão através de todos os sentidos é, atingir o pleno gozo, que poderá ocasionar até a morte. Uma incrível e maravilhosa morte libertária, ingênua, maliciosa, trágica, sensível, insensata, delirante, pura, malvada, obscura e deliciosamente vivida.
Edison Borba

quinta-feira, 19 de março de 2015

PESADELO NACIONAL!

Creio que todo cidadão brasileiro, com um mínimo de conscientização política, deve estar vivendo um grande pesadelo. Nunca em tão pouco tempo Brasil foi bombardeado com tantas revelações complicadas, complexas e conflitantes. A Nação onde imperava a famosa Lei de Gerson: “quero levar vantagem em tudo”, transformou-se na Pátria da corrupção livre e descarada. Definitivamente perdeu-se a vergonha e o pudor. Hoje, os ladrões orgulham-se do que conseguem roubar ou furtar sem nenhum pudor.
Partidos políticos indiciados por ter em seu quadro militantes considerados foragidos da lei, fazem parte da bancada que irá caçar os corruptos. Bandidos engravatados discursando em horário nobre ou sentados à mesa onde se discutirá o destino do País.
Existe um medo velado, subliminar quando se quer expressar entre amigos opinião, principalmente se esta observação for contrária à forma de governo que está no poder. É preciso ter cuidado para não sofrer repúdio quando o assunto for política. Já está existindo uma clara divisão na população brasileira. Nunca a relação adversária entre classes sociais foi tão nítida.
A classe média tem sido a mais cobrada, não sendo proprietária de luxuosos apartamentos, nem tendo contas gordas em diversos bancos e também não sendo a classe que está na lista das bolsas oferecidas pelo governo, ela está cada vez mais encurralada. Não possuindo dinheiro suficiente para se abrigar numa casa de campo ou de praia e nem vivendo com as contribuições do governo federal, está lutando para se manter nos empregos, pagar as dívidas e agora é acusada de querer ver o “circo pegar fogo”.
Quem ocupa os extremos da organização das classes sociais do Brasil, está tranquilo. Rico é rico e continuará a sê-lo (vejam o exemplo do Senhor Eike Baptista). Os considerados pobres, continuarão a contar com os diversos auxílios que o governo lhes oferece, mantendo-se reféns das bolsas sociais.
A classe média tenta se segurar e dança na corda bamba; sem receber nenhum benefício do governo e nem sendo possuidor de iates e outros bens, sofre dia a dia, com medo de perder o emprego, não poder pagar o aluguel e nem a escola dos filhos e agora, proíbido de se manifestar contra qualquer situação que envolva o governo.
Classe média: cale-se!
Até quando esta situação irá se manter?
O desemprego já começou a mostrar as suas garras. Os preços aumentam sutilmente. As donas de casa já começaram a mudar hábitos, principalmente alimentares. Chefes de família estão trabalhando dobrado e cortando gastos.
Infelizmente a média classe média sofre calada, pois não está na lista dos desabrigados, dos desalojados e nem dos amparados pelo Governo.
Até quando irão aguentar viver na corda bamba?
Tudo isto está se tornando desgastante. Diariamente as mesmas notícias são repetidas pelos jornais, acrescidas de novas e tristes situações. A lista de ladrões aumenta a cada dia e os dólares enviados ao estrangeiro, desviados dos cofres públicos é incalculável.
E dai?
Para onde esta situação levará o Brasil?
O pesadelo ainda irá continuar por muito tempo!
Afinal de contas, nós todos temos uma boa parcela de culpa nesta situação que envolve o País: fomos nós que votamos e escolhemos democraticamente todos os que aí estão!
Perdão meu Deus pelos pecados cometidos!
Edison Borba

quarta-feira, 18 de março de 2015

UM MENINO EM FÚRIA!

Circula pela redes sociais e internet uma cena emocionante, chocante e apavorante, que aconteceu no Rio de Janeiro, neste fatídico mês de março de 2015. Um menino de apenas seis anos, sendo contido por dois policias militares. O garoto visivelmente transtornado se agita e tenta livrar-se dos policiais, que demonstram não entender o que está acontecendo.
A criança tenta se soltar, gritando palavrões e chorando convulsivamente reage à “prisão”. Em torno dele e dos soldados, uma multidão assiste ao triste espetáculo, inerte diante de cena tão dantesca.
Um brasileirinho, usando uniforme de escola pública, que deveria estar numa sala de aula, ou num campinho de futebol correndo atrás de bola, ou empinando uma pipa, sendo apenas um menino, tendo que ser tratado como um meliante qualquer.
Cenas semelhantes a essa acontece em várias cidades brasileiras, variando apenas os personagens e o tipo de reação, mas o enredo segue o mesmo roteiro na Pátria Educadora.
Este menino em fúria, é apenas um exemplo do perigo que ronda as nossas crianças: drogas, violência e sexo invadem o território infantil, tomando espaço cada vez mais.
Provavelmente, este menino estava respondendo às agressões impostas a ele pela nossa sociedade. Diariamente crianças brasileiras são aviltadas, violentadas, desrespeitadas em lares, escolas e abrigos. Lugares que deveriam acolher, amar, abrigar e educar servem apenas para transformar crianças em deliquentes.
Não é novidade para os brasileiros que o nosso sistema educacional, há anos vem dando sinais de falência, que se retrata na cena do menino em fúria.
Naquele momento, a nação verde amarelo, ficou diante de uma trágica e constrangedora verdade: qual será o destino deste garoto e de outros meninos e meninas que também estão em fúria.
Enquanto isso, em Brasília, políticos discutem, gritam, esbravejam, dando tapas no vento e tratando de aumentar os seus proventos.
Este menino, talvez seja o símbolo do abandono das crianças brasileiras. Um descaso que se arasta há séculos, passando por vários governos e muitas promessas.
A esta hora, o menino em fúria, já deve ter sido acalmado. De alguma forma, ele se tranquilizou. Uma calma momentânea, que irá durar apenas o tempo do efeito dos tranquilizantes que ele tomou. Pobre menino, pobre!
Edison Borba

RAPOSAS NO GALINHEIRO

O prato preferido das raposas é sem dúvida as “penosas”, também conhecidas como galinhas. Diversas histórias e até fábulas narram esta deliciosa (para as raposas) relação afetiva. Deixar uma raposa cuidando de um galinheiro é correr o risco de encontrar o lar das galináceas completamente vazio e as raposas de barriga cheia.
Assim, será a comissão que cuidará da aplicação das regras que irá controlar a corrupção no Brasil. Diante da pressão feita pelo povo no dia 15 de março passado, a Senhora Presidente e seus conselheiros organizaram rapidamente um código de ética para tentar conter a onda de corrupção que assola o País.
Porém, a Comissão que irá atuar na aplicação das regras tem mais raposas do que galinhas, e pela lógica da fábula, só restarão os peludos animais.
Seria cômico se não fosse sério. Realmente rimos num primeiro momento, depois choramos de indignação diante do ridículo que irá se tornar a aplicação das regras. Diante desta situação, assim é se lhe parece, isto é, vamos fingir que tudo irá funcionar adequadamente e engolir mais uma triste falcatrua e deixar o rio correr.
Enquanto isso na distribuição da verba governamental, o maior pedaço do bolo ficou com os políticos. Para eles croissant e para o povo pão amanhecido. A História nos faz lembrar a Senhora Maria Antonieta, uma francesa que parece ter renascido no Brasil.
E a vida segue normalmente na República das Bananas, com muita chuva em alguns estados da região norte cobertos pelas águas de março, afogando diversas cidades. No Rio de Janeiro, as balas perdidas continuam matando adultos e crianças. Em São Paulo chuvas e seca incomodam os moradores do maior estado desta Nação, criando um contraponto estranho: morte por afogamento durante a secura da natureza. 
Caminhoneiros fizeram greve, garis fazem greve, hospitais continuam lotados e pacientes morrendo nas filas. O mosquito da dengue voltou a atacar e até o da malária faz estágio no sudeste.
Na Pátria Educadora, estudantes de várias cidades ainda não iniciaram o ano letivo de 2015, porque o ano de 2014 ainda não acabou e também existem os que não voltaram as aulas por falta de condições nos prédios escolares. Os sem teto fazem passeatas e bloqueiam estradas e assim gradativamente acompanhamos o Brasil iniciar mais um ano, preparando-se para as Olimpíadas de 2016, que sem dúvida renderá muitas medalhas EM ouro para políticos e empresários, que já estão garantindo lugar mais alto no pódio da corrupção.
Palmas para eles que eles merecem!
Salve o Senhor Chacrinha, que veio para confundir e não para explicar!
Edison Borba

terça-feira, 17 de março de 2015

BANDEIRAS

As bandeiras, são símbolos universalmente conhecidos. Quando as vemos tremulando nos altos mastros ou apenas sendo agitadas pelas mãos de alguém, conseguimos visualizar mais do que um pedaço de tecido, o que surge diante dos nossos olhos é a simbologia de uma Nação.
Nas guerras, batalhas e contendas as bandeiras são vistas como fortes elementos incentivadores do ânimo dos participantes do evento. Portanto, uma bandeira é algo de extrema importância para todo e qualquer cidadão. É comum, em muitos lugares, como bares, lojas e até nos lares encontrarmos bandeiras nas paredes, como informação de que aquele território é também o país.
Os soldados prestam continência à bandeira de seu País. Bandeiras são hasteadas em datas especiais e descem até a metade do mastro, para avisar do luto. Elas emocionam e nos trazem ao coração o sentimento de amor e dever para com a Terra em que nascemos.
Portanto, a bandeira de um País, é de máxima importância, pois significa união, unidade, presença, patriotismo e amor. Todo viajante, sente-se mais tranquilo, quando distante de sua Terra, vislumbra a bandeira com as cores de seu País. Naquele momento, sentimento de estar em casa invade o coração daquele que está longe de sua casa.
O Brasil já teve algumas bandeiras diferentes, desta que nos representa atualmente. Cada uma foi criada em função do tipo de governo vigente na época. Logo, uma bandeira pode indicar o tipo de governo e também os objetivos de uma determinada Nação.
A bandeira brasileira tem as cores verde, amarelo, azul e branco. Em tempos de escola primária, as professoras ensinaram-me que o verde representava as nossas matas, o amarelo o nosso ouro, o azul o céu brasileiro e as estrelas os estados que compõem o País posicionadas abaixo de uma faixa que atravessa o azul, com a inscrição: ORDEM E PROGRESSO. Acima da faixa, uma solitária estrela representando o Distrito Federal, território onde está instalado o Governo Geral.
Nas paradas militares, nos desfiles escolares, nas solenidades de formatura ou qualquer outra de importância político social, a bandeira brasileira sempre deve ter lugar de destaque. Nas escolas, é um privilégio ser convidado a carregar o Pavilhão Nacional.
O tempo passou e a nossa bandeira ou lábaro, perdeu lugar para outras bandeiras de outras cores. Nos movimentos trabalhistas, greves e até em solenidades o verde amarelo começou a ceder lugar ao vermelho.
Talvez, para algumas pessoas possa parecer bobagem ou pensamento retrógrado, é provável que elas imaginem que em democracia tudo vale ou vale tudo. Numa Democracia verdadeira tudo vale se for para o povo, pelo povo e do povo, sem discriminação, mas sem perder-se a noção de Pátria e sempre respeitando os seus símbolos.
Portanto, foi de máxima importância, vermos no dia 15 de março, nossas ruas e praças inundadas pelo verde e o amarelo. O azul também apareceu e tudo aconteceu com ORDEM, visando o PROGRESSO, das estrelas / estados de toda a Nação Brasileira.
Somos assim: verde e amarelo! Somos azul! Queremos ordem e progresso! Somos brasileiros!

Edison Borba